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História

DADOS HISTÓRICOS DO MUNICÍPIO DE CORRENTE

História de Corrente

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     Em 1754, o município de Corrente teve suas terras divididas por um engenheiro das Côrtes Portuguesas (José da Silva Balmar) que, por ordem do Rei de Portugal, teve como pioneiro de sua fundação Caetano Carvalho da Cunha que adquiriu, através do requerimento, a Fazenda Corrente de Cima (com 6.300 braças) onde desenvolveu diversas atividades, atraindo grande número de pessoas, incluindo agregados no início da povoação. Por força da Lei Provincial nº 500 em 7 de agosto de 1860, foi criada a Paroquia de Nossa Senhora da Conceição no povoado de Corrente, que era pertencente ao termo de Paranaguá, assegurando esses limites. Por consequência da Lei Provincial nº 782, de 10 de dezembro de 1872, o povoado foi elevado à categoria de vila, cuja instalação só se deu em 8 de dezembro de 1873 pelo juiz da comarca de Paranaguá Doutor José Mariano Lustosa do Amaral. Nesse tempo, foi juramentada e começou a funcionar a sua municipalidade, que teve por primeiros membros os seguintes pioneiros: Antônio Elesbão Cassiano Paraguassu, Venceslau da Cunha Ribeiro, Francisco Ribeiro de Sousa, Emiliano Rodrigues Alves, Francisco Carvalho de Araújo, Jesuíno dos Reis Lobato e José Seixas Louzeiro. Apesar do relativo desenvolvimento, até 1904 Corrente viveu em fase de estagnação histórica. O município começou a ter o seu interesse despertado para a instrução e educação da mocidade. Consolidou-se com a fundação da Igreja Batista de Corrente e a criação de escolas de ensino primário por influência de elementos de projeção política no cenário nacional, como Benjamim Nogueira e Joaquim Nogueira Paranaguá, nomes com destaque nas campanhas republicana e abolicionista. Em terras doadas à Missão Batista do Norte do Brasil, por algum de seus seguidores, em 1920 foi fundado o Instituto Batista Industrial (hoje Instituto Batista Correntino), com a finalidade de divulgar a religião Batista, educando e instruindo a mocidade, não só de Corrente como de municípios e Estados vizinhos. De 1922 a 1924, Corrente sofreu as consequências da ação de bandoleiros, que então se verificou, tendo de um lado José Honório Granja, e de outro lado José Nogueira. Passando essa fase, Corrente retomou o seu desenvolvimento e a partir de 1940 foram inauguradas várias obras referentes ao ensino e esporte. Em 1949 foi criado o Educandário Imaculada Conceição e, em 1953 o Ginásio São José pelo padre José de Anchieta Melo, que chegou em fins de 1947 ao Município, para assumir os trabalhos da paróquia. Como se vê, a instrução constituiu o ponto de referência da evolução histórica e de desenvolvimento de Corrente.                                                                                                          

Formação Administrativa                                                                                                          

Pelo decreto Estadual n° 1279, de 26 de junho de 1931, do interventor Federal capitão Landri Sales Gonçalves, concernente a nova organização dos municípios, depois do movimento revolucionário de 1930. Parnaguá e Gilbués, como diversos outros sofreram extinção de seus municípios, ficando anexados a Corrente, os quais, posteriormente, tiveram restaurada a sua autonomia. Essa medida do interventor considerava, no momento, que a divisão administrativa do território do Piauí não correspondia às necessidades da administração pública. Em 1934, pelo Decreto nº 1544, de 23 de maio, do mesmo interventor Federal-capitão Landrí Sales Gonçalves, teve Corrente uma nova divisão Política, Corrente é a comarca 2ª entrância. A atual Legislatura foi instalada no ano de 1955, tendo sido eleito Prefeito Municipal o Dr. Joaquim Nogueira Paranaguá, e constituída a Câmara Municipal de 4 vereadores. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2005.

 

FONTE: IBGE

IBGE